Ser PROFESSOR

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As mobílias da casa

Aos móveis eu lhes dei vida
Do quarto, sala, banheiro,
Cozinha e do quartinho,
Até do que põe dinheiro.

No quarto, armário bem grande,
Impõe um ar de respeito
Nele gavetas bem fundas
E o espelho, um par perfeito.
No mesmo espaço do quarto
Cômoda de três gavetas,
Nelas as jóias, lençóis,
Partilham co’as camisetas.

Pomposo o sofá na sala
Firme, na porta de entrada,
Convida ao descanso à tarde
Junto à almofada enrolada.

Elas, na sala da casa,
Aquelas quatro perninhas,
Carregam os vasos de flores
No meio... lado, as mesinhas.

Em outro espaço da casa
Mora o imponente fogão
Aguardando a cozinheira
Pra fazer bolo e pão.

Ah, que aguinha gelada!
Sorvete, doce e besteira,
Conserva tudo fresquinho,
Naquela que é a geladeira.

Na casa tem um quartinho,
De móveis só a prateleira,
Que esconde cintos, sapatos,
Mas falta a espreguiçadeira.

E nesta casa dos móveis
De ferro ou de madeira
Dão vida, cor e beleza,
De cedro ou de cerejeira.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tempos de crises

Estamos vivendo tempos de crises intermináveis.
Vivemos a crise internacional, nacional, crise econômica, financeira, das CPIs, crise nos sistemas, na agropecuária, crise na saúde, crise na educação...
Assim vivemos a poder da insegurança generalizada e, no momento, resta-nos conviver com a crise da doença desconhecida, a gripe suína.
Faço aqui um desabafo... estou muito insegura quanto à vida doravante.
São tantas pesquisas sem êxito, assim como tantas descobertas, mas nada que nos levem a uma vida saudável almejada.
Muitos cientistas procuram desvendar a cura de doenças, mas ainda existe o desconhecido.
Grávidas na linha de risco, crianças e idosos vulneráveis.
Pais a procura de vacinas básicas necessárias às crianças, para que não contraiam doenças como tétano, difteria, coqueluche. Isso ainda existe!
E o povo, a grande maioria desprovido de consolo, sofre a condição da morte.

Onde ficamos?
Estamos chegando ao fim da primeira década do século XXI vivendo crises como se ainda estivéssemos no século em que doenças exterminavam milhares de pessoas.
E o que fazer? Onde morar? A quem reclamar?
Só há uma solução, orar a Deus para que nos proteja, pois a vida está difícil de ser vivida com felicidade. Nossos horizontes estão ficando estreitos e indefinidos.


Mas... não podemos perder a esperança! Esperança que em breve, muito breve, não escutaremos mais falar em mortes pela gripe suína, aviária ou qualquer outra doença contagiosa. Esperança em viver a vida em condições de “ser humano”; um ser pensante que projetou para si o progresso, o mesmo progresso que buscamos com todas as forças a encontrar uma solução para todas essas crises, que o próprio ser humano criou.