Ser PROFESSOR

sábado, 16 de novembro de 2013

O Idoso Tecnológico


Na vida atual é constante evolução da informática e cada vez mais estamos condicionados as máquinas. O idoso não poderia jamais ficar de fora, pois hoje além de continuar em atividade laboral, participa da vida na sociedade como não se fazia há 20 anos, 25 anos.





Dessa forma, surge a necessidade da criação de estratégias que visam a inclusão do segmento idoso no mundo tecnológico, beneficiando-os com o despertar do interesse nas transformações do mundo, tendo acesso a novos conhecimentos, fazendo o que muito estimula a saúde mental que é o raciocínio, aumentando a autoestima. Surge aí um novo modelo de idoso, aquele de melhor idade, onde não somente a família lhe proporciona prazer, como a tecnologia, também, resulta na melhoria da qualidade de vida.

Sendo assim, perplexa com a diferença do mundo atual com o que presenciei quando mocinha (e olha que não faz muito tempo! rs!), fui pesquisar e descobri que o contexto contemporâneo do Brasil e de boa parte dos países do mundo nos traz dois importantes fatos: um, é o significativo aumento da população idosa (em algumas nações, sobretudo desenvolvidas, a expectativa de vida já chega a 87 anos). O outro fato está relacionado à esta evolução tecnológica, seja no trabalho, nos estudos ou nas atividades sociais e domésticas.  São novos equipamentos, novos softwares cada vez mais inteligentes, novos paradigmas que transformaram as rotinas  mundiais

Para dar significado a este avanço tecnológico podemos vê-lo nos caixas eletrônicos de bancos, nos celulares, computadores, tablets, nas redes sociais, que mudaram em grande parte a forma de relacionamento da sociedade, permitindo contatos mais rápidos, mas bem menos humanos.

Assim sou eu, um pouco idosa, um pouco tecnológica, muito avó e mãe. Dona de casa? Talvez! 

@Rebiza

domingo, 3 de novembro de 2013

"... Um tanto que fosse possível."



Eu gostaria de viver mais um tanto que fosse possível, porém com vigor, com saúde para concretizar algumas coisas que ainda não tenha conseguido. 

Gostaria de viver mais um tanto que fosse possível para ver meus netos crescerem na felicidade, ver os outros que ainda não chegaram nascerem com muita saúde. Ver suas peripécias, beijá-los carinhosamente e chamá-los de “meu bebê”. 

Gostaria de poder trabalhar para ser útil e ainda ser útil para poder ser feliz. 

Gostaria de poder viver sem complicações, sem doenças que me impeçam a vida normal, sem aberrações que impeçam a simplicidade que sempre vivi.


Gostaria de viver para que meus semelhantes me vissem como sempre fui, espalhafatosa, destemida, às vezes prepotente, às vezes humilde aos extremos; gostaria de viver para manter meus amigos me vendo alegre, otimista e parceira em todos os momentos.


Gostaria de viver para viajar e rever lugares onde fui muito feliz, ver a natureza sobrepujando à beleza do artificial. 



Gostaria de viver mais um pouco para poder alcançar os projetos que idealizei para mim. 


Gostaria de viver um pouco mais para escrever alguns livros para crianças, proposta que venho empurrando há anos, talvez por preguiça [que coisa feia!]. 


Gostaria de viver simplesmente porque ainda não quero partir. Sei que iremos todos, um dia, pois nada é para sempre e a única certeza que temos é da morte. Mas, assim mesmo, gostaria de viver para resgatar a felicidade que larguei não sei onde...


Que esse domingo seja um excelente dia de verdade!

@Rebiza