Ser PROFESSOR

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Saudades...


 










Saudades de um bonde que existia,
um bonde já elétrico e de ferro,
um bonde nos trilhos, três vagões.

Bancos de madeira, pessoas nos estribos
e eu nesse bonde, ia e vinha.
Escola, passeios e compras
nos bairros e nas feiras.

Mãe e avó, minhas companheiras!

No bonde... Um maquinista
que parava em qualquer lugar;
Civilidade, respeito, alegria...
Um azul harmonioso

numa noite ou lindo dia.

@Rebiza

Foto: Fonte de pesquisa Bonde 97 Madureira - Penha
http://fotolog.terra.com.br/sdorio:995

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Salão do Livro para Crianças e Jovens


Hoje fui ao 11º Salão do Livro que, este ano, está sendo editado no Centro Cultural de Ação da Cidadania, no Cais do Porto, RJ. Um local privilegiado, onde o rústico das paredes e colunas enormes são envolvidas pelas cores de barro que compõe o cenário.
Foi realmente uma preciosidade estar naquele espaço.
Meu olhar enquanto leitora viu o belo. Viu livros, livros para todos os gostos. Realmente um fascínio aos nossos olhos.
Passeando pelos standers ouvi histórias que tinham muitas cores, palavras, ilustrações... tudo era diferente. Por um momento pensei estar num outro mundo, o da fantasia.
Conversei com uma contadora de histórias que estava num dos standers e me apresentou a vários livros de uma editora que eu não conhecia. Simplesmente, ela conseguiu me transportar para todos aqueles "ç", onde o lagarto se fez personagem. Desfolhava rapidamente os livros e ao mesmo tempo era possuidora de um jeito diferente. Falava com os olhos e com o coração. Fiquei, mais uma vez, nas alturas. Acho mesmo que me transportei para o universo do "faz de conta".
Não cansei nas andanças que fiz por aquele lugar mágico!
Já no fim da tarde fui para a sala de bate-papo onde fui agraciada por participar da palestra do escritor Luiz Antonio Aguiar. Fiquei deslumbrada com o desmembramento da conversa, que se transformou em informal devido as solicitações dos presentes.
Já estava com vontade de quero mais.
Aumentou assim a vontade de me aprofundar neste oceano de palavras, nesta viagem ao interior do tempo... ao interior do livro.
Saí de lá com a certeza que estou no caminho certo, embora lentamente, para enveredar neste mundo encantado.
Esperava encontrar por lá Ana Maria Machado, Marina Colassanti, minha sempre professora Nilma Lacerda, Júlio Emílio Braz (o escritor que tenho a maior estima por ter sido o autor do prefácio do meu primeiro livro), Rosana Murray, Lygia Bojunga, Ziraldo, Bia Bedran e, para mim, a escritora revelação de livros infanto-juvenis, Thalita Rebouças, a mais querida das meninas de 9 a 11 anos que conheço.
Espero retornar em outro dia, quando muita gente miúda estiver andando por lá. Aí sim, tudo ficará mais colorido. Estarei visitando definitivamente o mundo encantado do País das Maravilhas!

domingo, 7 de junho de 2009

Verdades que não gosto de saber. Egoísmo ou medo?

Uma série de reportagens me aflige a partir das notícias dramáticas sobre o “tsunami”, chamando-o agora de “megatsunami”. Cientistas britânicos e norte-americanos fizeram a previsão de um megatsunami na América, mais precisamente no litoral Atlântico dos Estados Unidos, incluindo, também, parte do Brasil. "Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode acontecer no próximo ano, ou pode levar dez erupções(?)", disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas Benfield Hazard, da Grã-Bretanha. Não queria ter lido, mas a curiosidade me fez abrir a página para saber de que forma acontecerá. Observei um egoísmo em mim e me joguei a ler matérias dos meios de comunicação desde os acontecimentos que iniciaram em 26 de dezembro.
Será que estamos as vésperas de um fim trágico do mundo ou, pelo menos, parte dele, ou é, apenas, mais uma matéria sensacionalista? Sei que me dá medo. Não se há nada preparado quanto a uma catástrofe em relação à população. Não se há nada prevenido onde a população pudesse, ao menos, saber como se comportar. Não se há nada de concreto em relação às ondas sísmicas que se deslocariam pelo Atlântico na velocidade de um avião a jato. Minha imaginação foi rápida e quase me afoguei, (imaginem!) no mar de ondas calmas que banham minh’alma. Queria que não houvesse tsunami, megatsunami, microtsunami, ultratsumani, minitsumani, seja lá o nome que for, para que não percamos o fio da meada. Estamos apenas começando a viver. O homem é muito inteligente, mas demais preocupado consigo mesmo, isso ocasiona uma lentidão em suas ações. Deveríamos não ter mais nenhum problema com a natureza, pois já tivemos tempo suficiente de aprender e colocar em prática todas os estudos feitos e o respeito por aquela que é a alma do ar, da terra e do mar, e que nos acompanha na vida, a Natureza.


Postado em http://www.prefacio.net/ em terça, 4 de janeiro de 2005, 17h51.

Soneto ao AMOR E A CIÊNCIA

Escrevo sem dó nem tristeza,
Escrevo com muita alegria,
Essa tarde que nos irradia
Em deleite de uma certeza.

O amor que se aproxima
Dono de grande beleza
Desafia a vã nobreza,
Na criação da obra-prima.

E nos olhos da ciência
O amor faz bem a alma
E com Deus nos dá a calma.

Completando a eficiência
Falo do amor de Deus
Para mim e para os seus.

Planeta

Com coragem e coerência
Falo em verso e com sentido
Pois, registro, sem clemência,
Este assunto conhecido
Deste mundo, que anda pobre,
Toda ação agora é nobre
Ao Planeta que é devido.

Nossa Terra se exaspera,
Raios conseguem passar
E os gases na atmosfera
Aos poucos vai sufocar.
Consciência para o povo
Um pensar, fiel e novo,
Pra o calor não nos matar.

Os esgotos são compostos
De resíduos consumidos,
São produtos decompostos
Logo são favorecidos,
Pois, provêm de hospitais,
Muitos residenciais...
Deveriam ser banidos.

Por você e pelo mundo
Lute com o seu conceito
A encontrar o que é perdido
Nossas matas, com efeito.
E entre o céu, o mar e a Terra...
Terá paz e não a guerra,
Amazônia é um direito!

* Rebiza