Uma série de reportagens me aflige a partir das notícias dramáticas sobre o “tsunami”, chamando-o agora de “megatsunami”. Cientistas britânicos e norte-americanos fizeram a previsão de um megatsunami na América, mais precisamente no litoral Atlântico dos Estados Unidos, incluindo, também, parte do Brasil. "Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode acontecer no próximo ano, ou pode levar dez erupções(?)", disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas Benfield Hazard, da Grã-Bretanha. Não queria ter lido, mas a curiosidade me fez abrir a página para saber de que forma acontecerá. Observei um egoísmo em mim e me joguei a ler matérias dos meios de comunicação desde os acontecimentos que iniciaram em 26 de dezembro.
Será que estamos as vésperas de um fim trágico do mundo ou, pelo menos, parte dele, ou é, apenas, mais uma matéria sensacionalista? Sei que me dá medo. Não se há nada preparado quanto a uma catástrofe em relação à população. Não se há nada prevenido onde a população pudesse, ao menos, saber como se comportar. Não se há nada de concreto em relação às ondas sísmicas que se deslocariam pelo Atlântico na velocidade de um avião a jato. Minha imaginação foi rápida e quase me afoguei, (imaginem!) no mar de ondas calmas que banham minh’alma. Queria que não houvesse tsunami, megatsunami, microtsunami, ultratsumani, minitsumani, seja lá o nome que for, para que não percamos o fio da meada. Estamos apenas começando a viver. O homem é muito inteligente, mas demais preocupado consigo mesmo, isso ocasiona uma lentidão em suas ações. Deveríamos não ter mais nenhum problema com a natureza, pois já tivemos tempo suficiente de aprender e colocar em prática todas os estudos feitos e o respeito por aquela que é a alma do ar, da terra e do mar, e que nos acompanha na vida, a Natureza.
Postado em http://www.prefacio.net/ em terça, 4 de janeiro de 2005, 17h51.
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