Ser PROFESSOR

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma vitória anônima e uma "presente".

Há seis anos venci uma gincana, a Gincana Cultural Professor Autor, quando participaram 2000 professores de todo Brasil. Foi dirigida pela Profª Doutora Sônia Rodrigues e sua equipe. Todas as informações da Gincana encontram-se AQUI, no Portal da Eucação Pública.

Como aconteceu: Quando me inscrevi, trabalhava como CP de uma Escola Municipal da Cidade do RJ.
A Gincana era totalmente online e cada participante tinha uma espécie de bloco de notas, onde digitávamos os textos direcionados a direção. Só após a aprovação é que os mesmos eram postados nas páginas dos participantes.

Foram 4 meses de muita leitura e escrita. Produzi, aproximadamente, 700 textos e, aproveitando alguns, fiz um livro, um verdadeiro diário de bordo_MINHA VIDA, VÁRIAS HISTÓRIAS, da Editora do Autor, 2006, em parceria com o Projeto Abrace um Aluno Escritor.

Ao fim do jogo sagrei-me vitoriosa, não tendo recebido nenhuma felicitação da minha Secretaria de Educação/Gestão 2004, porém os inúmeros elogios de colegas das escolas e da minha família foram o suficiente para aumentar minha felicidade.
Tenho certeza, fosse hoje, se trouxesse o primeiro lugar ao Município, a atual gestão SME/RJ não deixaria passar despercebido, pois temos uma Secretária envolvida com a resolução dos problemas e o sucesso de todos, alunos e professores.

Sinto como foi importante esse desafio para minha vida, profissional e pessoal, e hoje na ABL, Academia Brasileira de Letras, pelo Projeto POESIA NA ESCOLA/SME/RJ, mais uma vez sinto-me lisonjeada em receber, junto à outras colegas selecionadas, uma homenagem que teve a presença do ilustre escritor e acadêmico FERREIRA GULLAR, conforme foto ao lado.
Nas fotos a seguir momentos de alegria e o encontro com a Profª Celia Napole, Chefe da 5ª CRE, a quem tenho muita estima e consideração.

Abaixo, transcrevo o poema selecionado, de minha autoria
TODAS AS MÃES,
que encontra-se na Coletânea de Poesias/2010_ Profissionais da Educação/SME, página 56 [quem diria, meu número de sorte!].

Em algum dia ouvi dizer
Que uma MÃE é o maior bem,
Eu pensava em criança:
Uma mãe o mundo tem.
Mas na verdade cresci
E tudo quanto eu vivi,
Mostrou-me quem se abstém.




As crianças que as tem
Devem dar-lhes muito amor,
Uma mãe não só amiga,
Como tantas, provedor.
Servem como tantos pais,
Pai e mãe, juntos... Demais!
É alimento e cobertor.


E há muitas com fulgor
Que nasceram para dar,
Mesmo que não seja um filho
De seu ventre a gerar.
Esta mãe, tão poderosa,
Forte e bela, tão formosa,
Quer com fé dele cuidar.


E há que a desafiar
Na mais dura profissão,
Fazendo da sua vida
Uma longa previsão,
Para que seu filho tenha
Mais estudos e que venha
A ser um bom cidadão.




Tantas coisas elas são
E se aqui formos listar
Não dará a enciclopédia
Nem um livro a encadernar,
Pois as mães não têm conceito,
Só a elas o direito
De seu filho acalentar.






E as mães, mesmo além-mar,
De todos locais do mundo,
Cada uma de seu jeito
Tem sempre o mais profundo
Amor pelo o seu filho,
Nada é um empecilho,
Tudo faz em um segundo.

Sem seu bem maior, fecundo,
Tudo pode acontecer
Que vai da triste lembrança
Ao morrer no amanhecer.
Qualquer uma vai ficar,
Sem seu bem a embalar,
No maior de seu sofrer.


Ela, Mãe, é um envolver,
Que nos dá muita esperança,
Mesmo que em nossa velhice,
Muito mais quando criança!
Sempre uma bela homenagem
Fazem dela a decolagem
Para sermos semelhança.

Mas não basta uma festança
Temos que dar alegria,
Sendo bons pra toda vida,
Vivermos em harmonia.
Todos nós temos que honrar
Nossa vida e agarrar
Como fosse último dia!

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