Ser PROFESSOR

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL e FELIZ ANO NOVO!!!!



NATAL!!!
ANO NOVO!!!

Chegou...
Dias de perdão, de solidariedade,
de reflexão. Dias de renovar
os votos de Paz, Saúde,
Prosperidade para o ano
que se inicia.
Dias de maior comunhão com Deus.


Que o Natal seja iluminado, cheinho de luzes coloridas e para o Ano de 2010 crianças bem nutridas, escolarizadas, letradas, alegres e saudáveis.
Adultos bem resolvidos, bom trabalho,
saudáveis e felizes.
Um Ano Novo muito próspero!

sábado, 21 de novembro de 2009

Tempo resgatado


Hoje tive a sensação de estar mais nova alguns anos. Uma sensação de prazer em conseguir “notas” que me renderam aprovação e satisfação em ter a certeza que, o que me proponho a fazer, levo a sério.
Não estou para brincadeiras!
Estudar, após muitos anos sem fazê-lo, me faz muito feliz. Me faz, também, uma pessoa mais preocupada com leitura de livros e textos que se relacionem a Literatura, principalmente a Brasileira, coisa que jamais me passou pela cabeça. Antes eu pensava: se escrevo mais ou menos, para que me preocupar?
Hoje vejo que não é por aí.
Através dos estudos venho tentando me aperfeiçoar na escrita. Venho aprendendo a estrutura e história da nossa língua. Observo mais atentamente o texto que escrevo, levando em conta a coerência e coesão. Através dos estudos passei a ter mais segurança no que escrevo e falo. Percebi que nunca é tarde para se aprender. Gostaria que todas as pessoas pudessem ter essa oportunidade.
Agora sim, estou acreditando em mim!
Numa autoavaliação que fiz, parte de uma disciplina, escrevi: “Zélia Gadai se tornou escritora aos 60 anos. Ainda me sobra algum tempo...”
E não é verdade?
Nunca é tarde para se (re) começar.
Então, "bola pra frente", pois ainda me sobra algum tempo para aprender mais e mais e mais ...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

LAMPIÃO

Foi desde os dezoito anos
Que este homem aprendeu
A matar, roubar de ódio,
Pois mataram o que é seu
Sua mãe, mais o seu pai
Sofreram, sem dizer ai,
Alguém ruim um fim lhes deu.


"Vou matar até morrer"
Lampião pensou sem paz,
Com desejo de vingança
Pela morte de seus pais,
Alistou-se em triste bando
Nas terras, se fez andando,
Do cangaço e muito mais.


Logo promovido a líder
Lampião se desertou,
Virgulino era o apelido,
Foi assim que o consagrou.
Matou gente nessa briga
Tudo vindo de intriga
E sua fama se firmou.


Dizem que em suas andanças,
Trucidavam com punhal
Violentavam as mulheres
Matavam qual animal.
Eles não matavam gentes
Sendo assim incompetentes,
Quem lhes dessem um aval.


Andava muito enfeitado,
Esse tal de Lampião,
Com Maria ou sem Maria
Gelo era seu coração.
Nem é tudo verdadeiro,
Muita coisa é derradeiro,
Eu não conhecia não!


Dizem que em cada dedo
Portava um grande anel
Virgulino ornamentado
De ouro e prata, estava ao léu,
Mas ele e seu bando agora,
Morreram, mas muito embora,
Estão no inferno ou no céu?


Virgulino, o cangaceiro,
Escreveu com muito horror
Uma história de sangue
Deixando pra trás a dor
Hoje a família cobra
Das pessoas sua obra,
São lembranças de pavor!

@Rebiza

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vou procurando ...

Dia a dia, semana a semana, mês a mês e sempre faço a mesma pergunta: por que não sou dono da minha própria vida?
De tudo e todos se depende um pouco.
Tantas coisas, ou quase tudo que me rodeia, são tão simples, tão comuns e “faço um bicho de sete cabeças”. Estou tentando aprender a cada dia como é “dançar conforme a música?” Estou procurando onde e como lidar com as coisas fáceis de serem resolvidas.
Penso que: ou não sei lidar com as coisas banais ou as coisas banais não estão sabendo se dar comigo.
Vou procurando... Não sei se vou encontrar ou se minha procura está sendo desnecessária, porque a resposta pode estar na frente do meu nariz!

domingo, 6 de setembro de 2009

Bra...prome...is!

7 DE SETEMBRO...
Brasil, meu Brasil conturbado, meu Brasil deturpado de tantas decadências...
De tantas violências... De muitas CPIs...


Onde achou tantos is?

Terra nossa, que um dia, de João e Maria, foi a grande promessa.
Onde foi sua pressa? Mas me fale a caminho...

Quero brindar com vinho!


Seja nosso, Brasil!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As mobílias da casa

Aos móveis eu lhes dei vida
Do quarto, sala, banheiro,
Cozinha e do quartinho,
Até do que põe dinheiro.

No quarto, armário bem grande,
Impõe um ar de respeito
Nele gavetas bem fundas
E o espelho, um par perfeito.
No mesmo espaço do quarto
Cômoda de três gavetas,
Nelas as jóias, lençóis,
Partilham co’as camisetas.

Pomposo o sofá na sala
Firme, na porta de entrada,
Convida ao descanso à tarde
Junto à almofada enrolada.

Elas, na sala da casa,
Aquelas quatro perninhas,
Carregam os vasos de flores
No meio... lado, as mesinhas.

Em outro espaço da casa
Mora o imponente fogão
Aguardando a cozinheira
Pra fazer bolo e pão.

Ah, que aguinha gelada!
Sorvete, doce e besteira,
Conserva tudo fresquinho,
Naquela que é a geladeira.

Na casa tem um quartinho,
De móveis só a prateleira,
Que esconde cintos, sapatos,
Mas falta a espreguiçadeira.

E nesta casa dos móveis
De ferro ou de madeira
Dão vida, cor e beleza,
De cedro ou de cerejeira.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tempos de crises

Estamos vivendo tempos de crises intermináveis.
Vivemos a crise internacional, nacional, crise econômica, financeira, das CPIs, crise nos sistemas, na agropecuária, crise na saúde, crise na educação...
Assim vivemos a poder da insegurança generalizada e, no momento, resta-nos conviver com a crise da doença desconhecida, a gripe suína.
Faço aqui um desabafo... estou muito insegura quanto à vida doravante.
São tantas pesquisas sem êxito, assim como tantas descobertas, mas nada que nos levem a uma vida saudável almejada.
Muitos cientistas procuram desvendar a cura de doenças, mas ainda existe o desconhecido.
Grávidas na linha de risco, crianças e idosos vulneráveis.
Pais a procura de vacinas básicas necessárias às crianças, para que não contraiam doenças como tétano, difteria, coqueluche. Isso ainda existe!
E o povo, a grande maioria desprovido de consolo, sofre a condição da morte.

Onde ficamos?
Estamos chegando ao fim da primeira década do século XXI vivendo crises como se ainda estivéssemos no século em que doenças exterminavam milhares de pessoas.
E o que fazer? Onde morar? A quem reclamar?
Só há uma solução, orar a Deus para que nos proteja, pois a vida está difícil de ser vivida com felicidade. Nossos horizontes estão ficando estreitos e indefinidos.


Mas... não podemos perder a esperança! Esperança que em breve, muito breve, não escutaremos mais falar em mortes pela gripe suína, aviária ou qualquer outra doença contagiosa. Esperança em viver a vida em condições de “ser humano”; um ser pensante que projetou para si o progresso, o mesmo progresso que buscamos com todas as forças a encontrar uma solução para todas essas crises, que o próprio ser humano criou.

domingo, 26 de julho de 2009

Dia dos Avós


"Hoje é dia dos avós e nem sempre todos eles são lembrados. Às vezes deixados de lado por uma série de circunstâncias, que não são suficientes para deixarmos de garantir um lugar de destaque em nossos corações.
Sendo essa data escolhida por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus Cristo, todos os nossos avós merecem nossos parabéns, afinal, se não fossem eles não seríamos filhos de nossos pais, não é?
A figura antiga dos avós é a daqueles parentes mais velhos, de cabelos branquinhos, rugas vista na face e suas mãos um pouco trêmulas. Mas esta figura, tão distante hoje de todos nós, transformou-se nos avós modernos, ainda usando calça “jeans” apertadinha e alguns dirigindo moto! Esses são os nossos avós, os avós do Século XXI!
A figura tão terna, embora moderna, enche de mimos seus netos.
São companheiros de riso, de cinema, de passeios, de almoços em restaurantes, de parques, de praias.
Alegram-nos sempre com sua chegada em nossas casas.
Muitos deles moram sozinhos, tamanha independência destes nossos companheiros. São tecnológicos: avós dos e e-mails e dos laptops. Avós frequentadores de bailes da “melhor idade”.
São avós e avôs que namoram, mas não são “ficantes”, são os amantes da juventude, amantes da água mineral e dos light. Às vezes de um choppinho, mas consciente.
Avós que fazem questão de votar, pois sabem que com suas experiências poderão ajudar na mudança desta sociedade tão desigual.
São avós que amam seus netos, mas que preservam seu espaço, afinal os netos são seus amigos e não seus dependentes.
De fato, muitos avós são pais e mães. A elas e eles rendo-me o respeito pela grande competência.
Se você inda tem avô ou avó, este é o momento para aquele abraço especial".
Para vocês minhas queridas avós, residentes ao lado de Deus, meu carinho.

ReBiza

Segue um texto de Jacqueline Ferraz da Costa Marangoni, uma reflexão da figura do idoso ou idosa na sociedade contemporânea.
“As famílias têm passado por mudanças importantes em sua estrutura e função, como efeito das recentes transformações socioculturais e históricas nas sociedades ocidentais. O fenômeno do aumento da longevidade é um dos aspectos que colaboram para as modificações na família, influenciando os relacionamentos entre as gerações e diversificando as funções do idoso na dinâmica familiar. Essa nova realidade pode levar as pessoas a experimentar por um período mais longo o papel de avós e ter um convívio mais íntimo com seus netos”.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Noites de inverno

O tempo anda meio frio, mas é muito bom poder voltar a usar roupas que nos tornam elegantes, daquelas que só vemos nas mulheres que moram no Sul.
Botas, cachecol, boina, quanta coisa legal!
E as maquiagens? É nessa época que podemos manter os olhos pintados, sombras (gosto de pouca e bem clara) e batom, que parece durar mais na boca do que no verão.
Esse período do ano dá uma vontade enorme de dormir mais um pouquinho. A cama e travesseiro são nossos aliados.
O frio espanta mosquito! Ih, mosquito, é mesmo!
As cidades serranas são atrativas aos turistas, que procuram lugares para passear, comprar roupas e usá-las, somente, em um período curto de tempo.
Que Brasil, lindo, maravilhoso. Produz até frio!
De ruim mesmo são as alergias, asmas, bronquite, nas crianças e idosos... Ainda esta terrível gripe suína.
Hum... Mas já está anoitecendo e esfriando.
Vou tomar aquele banho quentinho, me agasalhar e me preparar para ver a novela das oito, que começa às nove (rsrsrsr!).

Depois, só mesmo a cama com aquele edredom charmoso, aconchegante, chamando-me para mais uma noite gostosa de inverno.

domingo, 19 de julho de 2009

Um dia do amigo?

Velhas amigas, novas companheiras...
Companheiras novas, velhas amigas!

Apenas um dia é pouco para um prazer tão grande em estar falando para aquela que me fez reanimar, reascender, recomeçar... Amiga sincera, verdadeira, sem máscaras.
Amiga de fé.
Ah, você!
Amiga das horas incertas, amiga de longas datas, amiga até na doença!
Queria retribuir tudo que você sempre foi para mim.

Apesar dos meus defeitos, da minha insegurança, você não me deixou.
Quero continuar ter você em minha vida. Conte sempre comigo.

Velhas amigas, velhas companheiras de caminhada.
Novas amigas, de uma qualidade imensurável.

Ah, um dia.. Um dia vou lhe dizer, olhando em seus olhos, o quanto me ajuda a caminhar. Sem você jamais eu estaria aqui, escrevendo, partilhando as coisas boas que quase esqueci que existiam. Se não fosse você, amiga, meus caminhos seriam muito árduos.
Você me ajudou a superar o medo, a desconfiança, a maldade. Se não fosse você!
Perdoe-me se não sou a pessoa que você sempre lutou para que eu fosse, mas acredite que eu sou aquela que lhe ama muito e quer para sua vida, a mesma felicidade que eu me quero. Desculpe-me os momentos que falhei.
Queria mudar algumas coisas, mas o tempo não apaga. Ficam aqui meus agradecimentos a Deus pela sua existência.
Amigas de velhos tempos... Amigas de novos dias...
Nossas letras nunca se apagarão... AMIZADE...

Quero comemorar-lhe todos os dias do ano.
Felicidades, amiga, é o que lhe desejo!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Anjo Rita... Rita anjo.


*Rita*
Deixou-nos um anjo em forma de criança.
Um anjo Rita, anjo de Rita, Rita um anjo.
Os céus a receberão com todo explendor.
Sou solidária ao sofrimento destes pais.
Os conheço. São pessoas íntegras, preocupadas demais com seus filhos. Amantes do amor e da verdade. Foi assim que os observei enquanto estiveram presentes na escola que trabalhei.
Fatalidade ou falta de observação para uma coisa tão comum que muitos pais fazem.
No momento basta o sofrimento sem precedentes que eles estão sentindo.
Peço a Deus por eles. Por todos que fazem parte desta família que acaba de desintegrar-se com esta tragédia.
Além de Ritinha, o casal tem a adorável Camila, a filha adolescente. Uma pessoa sensível e humana, filha de pais preocupados com sua saúde e integridade.
Meu Deus! Como pode isso acontecer?
Que brecha foi essa para que o infortunio se fizesse presente?
Que mundo estamos vivendo quando a vida se esvai em um segundo?
Vizinhos, amigos, parentes, todos consternados na tristeza.
Gostaria muito de poder ajudá-los, mas só a esperança em Deus os trará, de novo, a vida.
Que Deus os proteja e que Ritinha esteja sendo embalada pelo colo de N. Srª, a Mãe de todas as mães.
Que outros pais nunca passem por isso.

Para Fátima e Sr. Gilson: Deus saberá lhes dar o conforto para esta perda irreparável, indescritível, infindável.

Pensemos em todas as nossas crianças, que são as luzes que brilham na Terra.

domingo, 12 de julho de 2009

Mãos



Mãos que aceitam carinho
Mãos que escrevem canção
Mãos que afagam o cabelo
No ritmo do coração.


Mãos de mulher que seguram
O seu filho a embalar
Mãos de homens trabalham
Prá seu filho sustentar.

Parte do corpo preciosa
Que dá adeus com afeição
E assinam coisas importantes
Capazes de mudar uma nação.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dia da Pizza _ 10 de julho


A história da pizza começa antes da Era Cristã e conta-se que os nobres desta época comiam o pão de Abraão, com os seguintes ingredientes: uma massa de farinha, água e sal, levada ao forno bem forte, acrescida de ervas e alho.
Assim foi criada a Piscea.
No Brasil, São Paulo foi o primeiro estado a comemorar esse dia, lá pelos idos de 1985. Na época, o então secretário de turismo, Caio de Carvalho, institui o Dia da Pizza, empolgado pela quantidade de pizzas por ocasião de um concurso estadual, que escolheria as dez melhores receitas de mussarela e margherita.
Para quem gosta, hoje é um bom dia para saboreá-la, mas para mim... hum... Sei não.
Bom apetite!

domingo, 5 de julho de 2009

De mãe para filho

Nesta data importante
Que vamos comemorar
Será seu aniversário
Venho lhe felicitar.
Quero a sua felicidade
Trilhe sempre na bondade,
Só Deus pra lhe abençoar.

Que se faça companheiro
Tenhas um bom coração,
A saúde lhe acompanhe
Na alegria e na emoção.
Juro se eu pudesse dar
Minha vida, pra trocar
Em qualquer situação.

Ser mãe é gratificante

É também forte demais,
Mas precisa persistência
Para caminhar na paz,
Pois seguindo sua trilha,
Sempre amando filho ou filha,
Toda mãe é bem capaz!

Isso é um pretexto agora
Para que vou lhe dizer:
Desejo, sem vaidade,
O melhor do meu querer.
Pra você muita alegria,
Com saúde e paz, que é guia,
Acompanhem seu viver.


Foto autoria do site: http://www.fotoseimagens.etc.br/foto-imagem_mae-e-filho_848.html

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Saudades...


 










Saudades de um bonde que existia,
um bonde já elétrico e de ferro,
um bonde nos trilhos, três vagões.

Bancos de madeira, pessoas nos estribos
e eu nesse bonde, ia e vinha.
Escola, passeios e compras
nos bairros e nas feiras.

Mãe e avó, minhas companheiras!

No bonde... Um maquinista
que parava em qualquer lugar;
Civilidade, respeito, alegria...
Um azul harmonioso

numa noite ou lindo dia.

@Rebiza

Foto: Fonte de pesquisa Bonde 97 Madureira - Penha
http://fotolog.terra.com.br/sdorio:995

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Salão do Livro para Crianças e Jovens


Hoje fui ao 11º Salão do Livro que, este ano, está sendo editado no Centro Cultural de Ação da Cidadania, no Cais do Porto, RJ. Um local privilegiado, onde o rústico das paredes e colunas enormes são envolvidas pelas cores de barro que compõe o cenário.
Foi realmente uma preciosidade estar naquele espaço.
Meu olhar enquanto leitora viu o belo. Viu livros, livros para todos os gostos. Realmente um fascínio aos nossos olhos.
Passeando pelos standers ouvi histórias que tinham muitas cores, palavras, ilustrações... tudo era diferente. Por um momento pensei estar num outro mundo, o da fantasia.
Conversei com uma contadora de histórias que estava num dos standers e me apresentou a vários livros de uma editora que eu não conhecia. Simplesmente, ela conseguiu me transportar para todos aqueles "ç", onde o lagarto se fez personagem. Desfolhava rapidamente os livros e ao mesmo tempo era possuidora de um jeito diferente. Falava com os olhos e com o coração. Fiquei, mais uma vez, nas alturas. Acho mesmo que me transportei para o universo do "faz de conta".
Não cansei nas andanças que fiz por aquele lugar mágico!
Já no fim da tarde fui para a sala de bate-papo onde fui agraciada por participar da palestra do escritor Luiz Antonio Aguiar. Fiquei deslumbrada com o desmembramento da conversa, que se transformou em informal devido as solicitações dos presentes.
Já estava com vontade de quero mais.
Aumentou assim a vontade de me aprofundar neste oceano de palavras, nesta viagem ao interior do tempo... ao interior do livro.
Saí de lá com a certeza que estou no caminho certo, embora lentamente, para enveredar neste mundo encantado.
Esperava encontrar por lá Ana Maria Machado, Marina Colassanti, minha sempre professora Nilma Lacerda, Júlio Emílio Braz (o escritor que tenho a maior estima por ter sido o autor do prefácio do meu primeiro livro), Rosana Murray, Lygia Bojunga, Ziraldo, Bia Bedran e, para mim, a escritora revelação de livros infanto-juvenis, Thalita Rebouças, a mais querida das meninas de 9 a 11 anos que conheço.
Espero retornar em outro dia, quando muita gente miúda estiver andando por lá. Aí sim, tudo ficará mais colorido. Estarei visitando definitivamente o mundo encantado do País das Maravilhas!

domingo, 7 de junho de 2009

Verdades que não gosto de saber. Egoísmo ou medo?

Uma série de reportagens me aflige a partir das notícias dramáticas sobre o “tsunami”, chamando-o agora de “megatsunami”. Cientistas britânicos e norte-americanos fizeram a previsão de um megatsunami na América, mais precisamente no litoral Atlântico dos Estados Unidos, incluindo, também, parte do Brasil. "Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode acontecer no próximo ano, ou pode levar dez erupções(?)", disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas Benfield Hazard, da Grã-Bretanha. Não queria ter lido, mas a curiosidade me fez abrir a página para saber de que forma acontecerá. Observei um egoísmo em mim e me joguei a ler matérias dos meios de comunicação desde os acontecimentos que iniciaram em 26 de dezembro.
Será que estamos as vésperas de um fim trágico do mundo ou, pelo menos, parte dele, ou é, apenas, mais uma matéria sensacionalista? Sei que me dá medo. Não se há nada preparado quanto a uma catástrofe em relação à população. Não se há nada prevenido onde a população pudesse, ao menos, saber como se comportar. Não se há nada de concreto em relação às ondas sísmicas que se deslocariam pelo Atlântico na velocidade de um avião a jato. Minha imaginação foi rápida e quase me afoguei, (imaginem!) no mar de ondas calmas que banham minh’alma. Queria que não houvesse tsunami, megatsunami, microtsunami, ultratsumani, minitsumani, seja lá o nome que for, para que não percamos o fio da meada. Estamos apenas começando a viver. O homem é muito inteligente, mas demais preocupado consigo mesmo, isso ocasiona uma lentidão em suas ações. Deveríamos não ter mais nenhum problema com a natureza, pois já tivemos tempo suficiente de aprender e colocar em prática todas os estudos feitos e o respeito por aquela que é a alma do ar, da terra e do mar, e que nos acompanha na vida, a Natureza.


Postado em http://www.prefacio.net/ em terça, 4 de janeiro de 2005, 17h51.

Soneto ao AMOR E A CIÊNCIA

Escrevo sem dó nem tristeza,
Escrevo com muita alegria,
Essa tarde que nos irradia
Em deleite de uma certeza.

O amor que se aproxima
Dono de grande beleza
Desafia a vã nobreza,
Na criação da obra-prima.

E nos olhos da ciência
O amor faz bem a alma
E com Deus nos dá a calma.

Completando a eficiência
Falo do amor de Deus
Para mim e para os seus.

Planeta

Com coragem e coerência
Falo em verso e com sentido
Pois, registro, sem clemência,
Este assunto conhecido
Deste mundo, que anda pobre,
Toda ação agora é nobre
Ao Planeta que é devido.

Nossa Terra se exaspera,
Raios conseguem passar
E os gases na atmosfera
Aos poucos vai sufocar.
Consciência para o povo
Um pensar, fiel e novo,
Pra o calor não nos matar.

Os esgotos são compostos
De resíduos consumidos,
São produtos decompostos
Logo são favorecidos,
Pois, provêm de hospitais,
Muitos residenciais...
Deveriam ser banidos.

Por você e pelo mundo
Lute com o seu conceito
A encontrar o que é perdido
Nossas matas, com efeito.
E entre o céu, o mar e a Terra...
Terá paz e não a guerra,
Amazônia é um direito!

* Rebiza

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A importância do livro no século 21


As mudanças no mundo aconteceram tão freneticamente, que o livro deixou de ser visto por muitas pessoas, como o único meio de informação. Essas mudanças aceleradas aconteceram após o advento dos computadores.
Embora a Internet nos leve a uma gama imensurável de informações (que podem ser precisas ou não) o livro, que outrora era a única, ainda é a melhor fonte de informação. E partindo desse pressuposto temos a garantia que o livro nos faz deslocar, viajar, para outros continentes, outros mundos, sem jamais termos saído do mesmo lugar.
Viajamos com nossos sonhos, que vagam ou desabrocham em outras terras. Conhecemos pessoas, animais. Conhecemos amores. Vemos o misterioso, a violência. Divagamos em pensamentos...
Como educadores orientamos alunos no século passado e garantimos no Século 21 este mecanismo de informação, entretenimento e cultura, através do prazer. Do prazer de ler. Da imaginação.
Ao lermos um livro evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa.
Um livro é sempre o livro.
Sendo ele bem explorado pela criança desde sua fase infantil, ela compreenderá e se apropriará dos códigos que envolvem esta fabulosa ferramenta. Ferramenta básica para o sustento de uma vida que se inicia através da leitura, seja ela, por desenhos ou palavras. Da série ou Período Inicial até à universidade, estendendo-se por toda vida, o livro é um instrumento que acompanha nossa existência. Ele propicia uma porta à nossa inteligência, investindo em nosso dom natural.
E, por acreditar em tudo isso, lancei-me na grande vontade de escrever. E por prazer.
Compactuei textos vividos ao longo das três décadas de ensino, aprendendo com a leitura, também, de mundo.
Concluo deixando uma pergunta no ar:
- Quem de nós seria o que somos, se não fosse aquele que nos abriu as portas do universo e é tão amado por milhões de pessoas em pleno Século 21?
* Rebiza

Instrução para se chegar ao melhor lugar do mundo

Por um momento pensei que seria difícil descrever o melhor lugar do mundo, porém, com apenas um olhar pude perceber que ele estava aqui, na escola, onde meninos e meninas habitam por algumas horas. Pude perceber que não era difícil instruí-los para que juntos pudéssemos chegar até esse lugar (até ele). Andei mais apressadamente e olhei ao fundo do corredor. Lá estava a grande oportunidade e tão perto! Cheguei na porta e sorri para mim mesmo. Lá guardava meus sonhos, minhas aventuras, minhas descobertas. Abri a porta e entrei.Naquele instante percebi que podia viajar pelos mais longínquos lugares do Planeta e, quem sabe, chegar ao País das Maravilhas! Naquele lugar teria o passaporte para muitas viagens maravilhosas. Poderia estar no país onde as flores cantam e animais falam, onde pedras se movem como um bando de formigas a procura de alimentos e, até mesmo, princesas se apaixonam por sapos que poderiam ser transformados em príncipes da Cidade Cibernética. Nesta cidade os robôs seriam fabricados a imagem do homem e os bonecos seriam transformados em soldadinhos de chumbo... e como pesam! Mas o melhor estaria por vir. Não teria despesas com transporte, não teria cansaço, e, principalmente, seria muito prazerosa. Poderia participar das grandes navegações, ajudaria a descobrir o Brasil! Quem sabe conheceria Adão e Eva? Quem sabe? Então percebi que já estava lá. Estava na Sala de Leitura. Saí de fininho e voltei a sala de aula para dar essa instrução necessária.
Ofereci aos meninos e meninas a maior viagem que podíamos fazer. Com eles embarquei, naquele momento, à viagem fascinante do mundo dos livros.
* Rebiza

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Isso não tem na cidade..

Eu nasci na zona urbana
Conheci muitos lugares,
Mas foi indo ao nordeste
Onde vi familiares,
Que eu tive a felicidade,
Isso não tem na cidade,
De ver simples os olhares!

Os lugares singulares
Que eu vi, participei,
Foram mais que alegrias
Que comigo já guardei.
Isso não tem na cidadeA grande variedade
De carroças que eu andei.

Muitas coisas desfrutei
Quando estive no sertão
Conheci Caruaru
Que tomou meu coração.
São simples, sem vaidade,
Isso não tem na cidade,Este local de emoção.

Pingos d’água pelo chão,
Cantarolar na pracinha,
Brincar na frente da casa,
Papear com a vizinha.
Isso não tem na cidade,Pois nos falta a liberdade
Parecendo criancinha.

Por a pipa, dar a linha,
Jogar bola, pé no chão,
Isso não tem na cidade,Não fazemos isso não!
Quero rir, dar gargalhada,
Fazer muita galhofada
Ser feliz, ter emoção!



Carmem Miranda


(homenagem pela comemoração dos seus 100 anos)

Portugal nos importou
A Maria admirável
Ela é Carmem Miranda
Pseudônimo adorável.
Atriz luso-brasileira
Cantora que ergue a bandeira
De um Brasil incomparável.

Quando pequenina veio
Para o Rio de Janeiro
Instalando-se na Lapa
Quando o pai se fez barbeiro.
Acreditem, se quiser,
Estudou pra ser mulher
Com o hábito costumeiro.

No ano de vinte e seis,
Como se fosse magia,
Carmem apareceu de vez
Em uma fotografia.
Foi na seção se cinema
Sua foto foi pequena,
Pedro Lima a conhecia.

No ano de vinte e nove
Ela foi apresentada
Para Josué de Barros,
De uma vida estruturada.
Ele fez do seu talento
Em teatro e evento
Uma atriz linda e encantada.

E um estilo bem eclético
Movimento cultural,
Surgiu aqui no Brasil
“Tropicália”, sem igual.
Ela é foi considerada
A mulher mais adorada
Da revista e do jornal.

Fez sua fama na América
Do Sul e também do Norte,
Fez teatro de revista,
Fez rádio, TV, que sorte!
No cinema fez sucesso,
Cantou em Inglês, progresso,
Sua alegria foi seu forte.

No mesmo ano lançou
Por gravadora alemã,
Seus primeiros LPs
Conhecendo o lado fã.
Cantou samba e chorinho,
Muitos outros, com carinho,
Que ajudou a sua irmã.

Aqui no Rio de Janeiro
Deu inicio a sua carreira,
Fez sucesso com “Taí”,
Já era mulher faceira.
Nessa época formal
Apontada no jornal
A CANTORA brasileira.

Fez a primeira turnê,
Mas já era nacional,
Em Buenos Aires foi
E voltou logo, afinal,
Pois foi na Rádio Belgrano
Que sucesso, sem engano,
Tornou–se internacional.

“Alô, Alô Carnaval”,
Fez sucesso no cinema,
Com Aurora, sua irmã,
Uma dupla em poema.
“Cantoras do Rádio” foram,
Cassino da Urca estouram
Sai da cena, chega à fama.

Logo foi para os States
Depois lá se consagrou
Após Guerra Mundial,
Carmem naturalizou.
E dali sucesso a viu,
O amor lhe conduziu
E por lá até casou!

Mas nem tudo é alegria
A atriz se entristeceu
Foi dependente de álcool
E na droga se perdeu.
O marido americano
Conseguiu matar seu plano
Nem a Carmem percebeu.

Foi nesse tempo que ela
Retornou para o Brasil
Tratou da sua doença
Todo povo também viu.
Mas do vício fez doença
Nada ela teve em crença
Carmem Miranda partiu!

Hoje temos um Museu
Dedicado à cantora
Nele tem as suas roupas
De mulher arrasadora.
Sempre foi fenomenal
E mulher não teve igual,
Salve Carmem, a propulsora!

"Taí...
Eu fiz tudo pra você gostar de mim.
Ah! Meu Deus não faz assim comigo, não,
Você tem, você tem que me dar seu coração!!!!
"






* Rebiza

quarta-feira, 13 de maio de 2009

História de um par



A muitos anos atrás duas pessoas encontravam-se com a finalidade de viverem juntas para sempre, porém a vida não os poupou.
Anos após veio a separação e caminhos divergentes aconteceram. Cada um foi para um lado sem estarem preocupados um com o outro. Águas rolaram, acontecimentos alegres e tristes os mostraram alegrias e arrependimentos. Porém, anos após, como num passe de mágica, mais uma vez a vida os pregou uma peça. A solidão a dois que ambos sentiam os fizeram deixar para trás experiências boas e algumas mal vividas. Transformaram-se em pessoas diferentes, pois o tempo é a escola da vida. Mudaram hábitos, atitudes, comportamentos. Mudaram muito, quase tudo, mas não perderam a amizade que sentiam um pelo outro. E como dizem: "um raio não cai na cabeça por duas vezes", eles se enganaram. Caiu sim! A vida se incumbiu de os unir num momento especial. E eles se reencontraram. A vontade em viver e reconquistar cada espaço, agora, não tem pressa. A antiga correria transformou-se em prazer de coisas, às vezes, banais. A natureza transfromou-se numa aliada. Um belo por do sol; uma caminhada a dois; o cheiro do ar puro do mar fazem parte desta reviravolta. O respeito transformou-se numa grande verdade, pois amadureceram. Conheceram a dor do não, mas também a alegria do sim. Aprenderam dizer palavras com reservas para não se machucarem, pois, viveram muitos outros momentos: caíram, levantaram, reergueram e reaprenderam com as teorias e práticas que a vida nos impõe. Agora é somente uma questão de paciência. Uma paciência engraçada, onde precisarão, antes de tudo, se reconhecerem. Reconhecerem com os erros e acertos. Saberem se entender. Reconstruírem juntos, e de novo, uma vida a dois baseada na maturidade e coerência. É preciso muita paciência para que ela seja transformada em total alegria. Mas nada será igual à antes. O tempo passou, porém a felicidade não ficou perdida; será reconquistada a vontade dos dois, com lealdade, querência, companheirismo e compreensão.
A felicidade acontecerá. Os dias se ascenderão. As manhãs cantarão, as tardes e as noites resplandecerão. E tudo se acalmará.
* Rebiza

segunda-feira, 11 de maio de 2009

METAFORFOSE do Segundo Milênio

(baseada na belíssima obra de OVÍDIO_Metamorfose)


Darei a este diário
Um toque bem popular,
Por isso vim realçar
Obra de um grande ideário
Decifrando o imaginário,
O mito da criação,
Quando Ovídio em coração
Compos o “Metamorfoses”.
Falarei somente em doses
Com muita admiração!

É quase uma oração
Esta obra estudada,
Transformada parte dela
Em cordel, estruturada.
Mostrarei este Ovídio
Sem mentira e subsídio
Nesta poesia cantada.

Começou sua caminhada,
Março de quarenta e três,
Antes de Cristo ele nasce
E pra o mundo ele se fez.
Latino, este poeta,
E com semente indireta
Escreveu até pra Inglês.

Com a sua altivez
Nessa era ele compos
Entre os anos dois e oito
“Metamorfoses” expos.
Foi o mais ambicioso
Poema, e mais grandioso,
Que pra nós ele dispos.

Doze mil versos compos
Em sua mitologia,
Ele assim a destinou
Hoje para Academia.
Sendo tudo convencível,
Uma idéia admissível,
De nada se associa!

Este tesouro irradia
A total metamorfose,
Onde homens viram fontes,
Rios, pedras... Overdose!
Num universo estrutural,
Tudo ficcional
Verdadeira simbiose.

Seu poema é virtuose
Uma verossimilhança
Mascarando a realidade,
Comentário que não lança.
Nem reflexão se faz
De uma teoria a mais,
Nada tem de semelhança.

Ovídio fez aliança
Co’esta bela narrativa
Desdobrada em poema,
É cantada e abusiva.
E as origens deste mundo
Desenhadas bem a fundo
Global e evolutiva.

Narrativa em primitiva,
Começo da criação,
Chamamos cosmogonia
Que rendeu a relação
Entre o caos e entre a ordem,
Mas que isso nos transbordem
De estudo e de emoção.

Fez a sua evocação
Nesta gigantomaquia,
Fez a eliminação
De Saturno, sem magia,
Que pode ser comparada
A de Cronos e embalada
Por Zeus na Teogonia.

O poeta, em calmaria,
Atribui a criação
Do homem a Prometeu,
Um modelo em extinção,
Que separa o céu e a terra,
E Dermiugo se descerra
A fazer premonição.

E com esta descrição,
Este artista criador,
Vai modelando a imagem
Divina do Salvador.
Ovídio é fenomenal
Sempre intertextual
Fez o homem um leitor.

Quatro eras, este autor,
Apresenta em imediato
Lutam gigantes e deuses
Do Olímpio, um fato ingrato.
Relatando o verdadeiro
Mundo mítico inteiro
E hesiódico de fato.

Seguindo este relato
Com fidedignidade
Vem a idade do OURO
Sem repressão e vontade.
A lealdade e a justiça
Mesmo sem lei é premissa
Conservando a igualdade.

Punição e atividade,
Nesta era, sem ser mouro,
Não havia a repressão,
E a justiça, um ancoradouro.
Os homens eram contentes
Terra e paz, os ambientes,
Conheciam seu tesouro.

Nessa época de “ouro”
Homens colhendo as amoras
E cerejas nas montanhas,
Viam nas suas senhoras,
Assim como a primavera,
Que a brisa calma era,
As mais lindas das “Auroras”.

A fauna em suas afloras,
Os muitos rios de leite,
Néctares são dourados
Pra que a primavera enfeite.
A liberdade e o ócio
Parece ser sacerdócio,
Chegando ao fim o deleite.

Surge a PRATA, sem enfeite,
Surge um Saturno sombrio
Sob o domínio de Júpiter,
Traz o calor, surge o frio,
Encurtando a primavera
Nessa sucessão de Era
A Prata está por um fio.

Sem parecer arredio
O ar abafado soprou,
Sem abrigos e florestas
O boi se resfolegou.
Parecia uma desordem
E nessa premissa, a ordem,
Do homem desamarrou.

Chega o BRONZE, aportou,
Índoles adquiriram
Um caráter agressivo
Com rapidez emergiram.
E a atividade humana,
Condição de vida emana,
Seus efeitos conseguiram.

E por último surgiram,
Marcando a liberação
Cuja trapaça é total,
Homens, dissimulação.
Instalou-se em patamar
Era de FERRO a marcar
Chegando a conspiração.

Violência em prontidão,
Desejo de possuir,
O homem abriu suas velas
A ventos lhe progredir.
Sem conhecer navegantes
Cortam pinheiros, sem antes
Saberem que vão ferir.

Em tempos de competir
Construíram embarcações
P'ra transporem os seus rios
E em solo, demarcações.
Sugando a vitalidade,
A real felicidade,
De outras civilizações.

Forçaram a terra às ações
Que revelou sua riqueza
Escondida entre as sombras
Que um dia deu-lhes nobreza.
Sendo um metal precioso,
Raiz de um mal horroroso,
Sem critério e singeleza.

E no ar dessa tristeza
Encontraram o pecado
Junto ao OURO veio a guerra
Empilhando o abastado.
Ninguém sentia seguro
Cresce a matança e o escuro
Fazendo um triste legado.

Este homem acabado,
Filhos que mataram pais,
Estava subjugado,
Último dos imortais.
Nesta terra ensanguentada
Já não lhe restava nada,
Nem lembrar dos ancestrais!

Por pena desses mortais
Levou Júpiter defender,
Mandou raios, sem clemência,
Aos gigantes pra morrer.
Eles fariam da Terra
Uma pérfida na guerra
Sem o humano combater.

Triste clima, a comover,
Fez a Mãe Terra chorar,
Através daquele sangue
Que esta guerra fez jorrar.
Novos corpos são moldados,
Sendo eles recordados
P'ra sua forma voltar.

Terra que fez transformar
Descendência original,
Mesmo assim a nova raça
Manteve seu lado mal.
Pelos Deuses desdenhada,
Violenta e mal amada,
Filhos do sangue... E afinal?

* Rebiza

terça-feira, 17 de março de 2009

Amazônia do Brasil



Há décadas a Amazônia é cobiçada por vários países. Carregamos o legado de termos em nosso território reservas biológicas que, possivelmente, salvarão o planeta do caos ambiental.
Nessa procura desvairada pelos bens vitais, como a água potável e a biodiversidade, muitos países chegaram a delirar com a idéia de internacionalizar a Amazônia. Se bem que diante deste patrimônio nacional, com uma extensão que supera países como a Bélgica, Holanda, assim, como a Inglaterra, Itália, Alemanha e França, estamos, num futuro não muito distante, correndo o risco de perder nossa soberania, talvez, por sermos o sexto maior país do mundo com o maior ecossistema da Terra.
Num dia desses vi, através de um programa de TV, uma reportagem que mostrava a Internet afirmando que a Amazônia, parte deste imenso Planeta, seria de propriedade mundial pelo ecossistema existente por lá. Fiquei estarrecida de escutar tamanha blasfêmia e convencimento mundial.
Ora sabemos que tudo de bom que rege nosso Planeta e que é para o bem da humanidade é imprescindível de que tenha tratamento adequado para o não desaparecimento na vida da terra, mas até dizer que é patrimônio mundial, isso é demais!
Precisamos, urgentemente, fortalecer nossos ideais pressionando autoridades governamentais, direcionando olhares para demarcações de terras indígenas neste grandioso espaço, onde países e interesses obscuros, por trás da alegação de defesa do direito indígena, consiga obter o controle internacional da Amazônia, que é do Brasil.
Esta Amazônia é farta de flora, fauna e rios.
Esta Amazônia nos dá o legado de sermos privilegiado por Deus.
Esta Amazônia que recebemos de “mão beijada” do Senhor Deus, não estamos sabendo retribuí-la, conservando-a.
Acordemos para o nosso bem e da humanidade.
*Rebiza

Foto fonte de pesquisa: http://salveamazonia.sites.uol.com.br/amazon2.htm